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Gestão financeira completa para sua empresa


  • Ter uma gestão financeira estratégica é fundamental para tornar seu negócio mais competitivo. Confira 10 dicas para empreendedores obterem esse resultado!

  • 1. Separar finanças pessoais das empresariais

    Na gestão financeira de empreendimentos de micro, pequeno e médio porte, é comum ocorrer um problema: a falta de separação entre finanças pessoais e empresariais.

    Isso faz com que o empreendedor pague contas pessoais com dinheiro do negócio ou que pagamentos corporativos sejam recebidos na conta individual. Contudo, essa mistura entre os valores prejudica a visão sobre a real situação financeira da empresa.

    Logo, não é possível saber qual tem sido o desempenho verdadeiro da companhia ao longo do tempo. Para evitar tal situação, o ideal é ter uma conta para pessoa física e outra para pessoa jurídica. Assim, é preciso ter disciplina para separar por completo todas as movimentações financeiras.

    Então você não deve fazer resgates na conta da empresa, por exemplo. Em vez disso, estabeleça um valor de pró-labore, que é uma espécie de remuneração para o empreendedor. Com ele, você terá maior controle sobre a questão financeira e evitará problemas relacionados à divisão das contas.

    2. Montar um orçamento empresarial

    Entre as dicas de gestão financeira para empreendedores, está a necessidade de fazer um planejamento completo. Essa ferramenta ajudará a definir qual é a melhor maneira de conduzir as finanças empresariais, orientando a tomada de decisão e a avaliação de resultados.

    Nesse planejamento financeiro, é preciso considerar quais são os objetivos do negócio. Por exemplo, em relação ao crescimento que você deseja conquistar. Após traçar as metas, é necessário desenvolver um orçamento empresarial.

    O objetivo dele é planejar a distribuição dos recursos entre os diversos setores e tarefas do empreendimento. Desse modo, será possível saber exatamente como utilizar o dinheiro para cumprir as obrigações e facilitar o alcance dos objetivos.

    Além disso, essa é uma forma de exercer mais controle financeiro, já que fica mais fácil prever para onde o dinheiro deve ser direcionado. Portanto, o orçamento é um recurso importante para aumentar a segurança geral do negócio e da gestão.

    3. Controlar o fluxo de caixa

    Para gerenciar as finanças empresariais, é necessário utilizar ferramentas estratégicas que ajudem no controle de informações. Um desses recursos é o fluxo de caixa, cujo objetivo é registrar todas as movimentações financeiras da empresa.

    Ao utilizá-lo, você consegue identificar quais recursos entraram e quais saíram do empreendimento em cada período. Assim será possível conferir se existem gastos não previstos no orçamento e se o planejamento estratégico tem sido cumprido, por exemplo.

    Você também pode utilizar o fluxo de caixa projetado ou por regime de competência. Ele é composto pelas contas a receber e pelas contas a pagar. Desse modo, há como entender quais períodos exigem mais recursos em caixa e quando há maior disponibilidade financeira.

    É importante que o fluxo de caixa — projetado ou não — seja atualizado constantemente. Por isso, vale a pena fazê-lo e analisar os dados diariamente, já que as informações trazem mais visibilidade sobre a atuação do empreendimento.

    4. Reduzir a inadimplência de clientes

    Para atrair clientes e convencê-los a fechar negócio, é comum oferecer opções diferentes para o pagamento. Porém, é preciso ter atenção com os recebimentos a prazo, por conta do risco de inadimplência.

    Essa situação se concretiza quando o cliente não faz o pagamento no prazo acordado, deixando o valor pendente. O problema é que a inadimplência pode causar desequilíbrio financeiro, comprometendo a continuidade do negócio.

    Por esse motivo, é fundamental medir o índice de inadimplência. Ele serve para indicar qual é o volume de pagamentos atrasados, em relação ao total devido pelos clientes. Dessa forma, você consegue acompanhar eventuais inadimplências com facilidade.

    Além da medição, é preciso implementar medidas para impedir ou reverter a inadimplência. Por exemplo, ter uma política mais rígida de concessão de crédito ou uma estratégia de cobrança consolidada — a partir de uma régua de cobrança, por exemplo. Assim, é possível manter o fluxo de caixa mais equilibrado.

    5. Analisar relatórios de desempenho

    Além de colocar em prática essas dicas de gestão financeira, os microempreendedores e empreendedores de pequenas ou médias empresas devem se preocupar com os dados para a tomada de decisão. Por isso, uma das recomendações inclui analisar os relatórios financeiros.

    Você pode utilizar, por exemplo, o Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE). Ele indica se a empresa dá lucro ou prejuízo e qual é a composição de receitas e de despesas. A partir disso, há como identificar onde estão os gargalos para traçar ações corretivas.

    Ainda existe a possibilidade de analisar relatórios personalizados. Você pode definir quais indicadores deseja acompanhar para ter uma visão específica sobre partes do negócio — como a lucratividade e a precificação.

    No geral, é fundamental utilizar os relatórios para entender o que tem dado certo e quais são as dificuldades sobre as finanças. Assim, você pode tomar decisões de maneira informada e eficiente, aumentando as chances da empresa se destacar no mercado.

    6. Utilizar um software de gestão financeira

    Como você viu até aqui, uma gestão financeira de qualidade é essencial para qualquer negócio alcançar o sucesso. Portanto, fazê-la manualmente não é a melhor alternativa, pelo consumo excessivo de tempo com essa atividade e as altas chances de erros.

    Em vez disso, o melhor é tomar decisões mais inteligentes e utilizar a tecnologia a favor do seu negócio. Nesse caso, vale a pena contratar um software de gestão financeira. Com ele, você automatizará a inclusão de dados e também integrará as informações com facilidade. Para tanto, conte com o Granatum!

    O nosso software oferece todas as funcionalidades mais importantes para a gestão da sua empresa, como fluxo de caixa, controle de contas a pagar e a receber, emissão de boletos, relatórios gerenciais e outras. Assim, você pode cuidar das finanças da sua companhia de forma completa e integrada aos seus sistemas.

    Com essas 6 dicas para empreendedores, agora você sabe como gerenciar as finanças do seu negócio. Depois de colocá-las em prática, será possível notar melhora nos resultados. Então organize o quanto antes a gestão financeira da sua empresa para usufruir dos benefícios que essa prática trará ao seu empreendimento!

    7. Restrinja seus gastos do dia a dia

    Da mesma forma que você deve estipular metas para economizar, uma boa ideia é definir metas para os gastos, estabelecendo um limite máximo por mês que pode ser empregado em cada tipo de despesa. Você pode fazer essa divisão por categorias, por exemplo:

  • 15% com supermercado;

  • 10% com lazer;

  • 5% com vestuário e demais acessórios.

  • Isso não significa que você deve gastar esse valor todo mês, mas sim que é o máximo que pode investir em cada modalidade. Esse é um grande avanço no seu processo para organizar as finanças pessoais.

    8. Evite gastos desnecessários

    Quando entende para onde sua renda está indo, fica mais fácil avaliar o que é importante e o que é dispensável em seu orçamento pessoal. Dessa forma, você consegue evitar o comprometimento do seu salário com despesas que não pode pagar.

    Quando for comprar algo, pergunte para si mesmo se tem condições de pagar e se realmente aquilo é necessário. Às vezes a vontade fala mais alto, mas é preciso se controlar, já que é melhor não ter aquilo do que se endividar.

    Caso tenha mais de uma prioridade, porém só possa arcar com uma delas, dê preferência a mais essencial. Em alguns momentos é necessário ponderar algumas coisas.

    Que tal você deixar de gastar em coisas supérfluas para poder investir, guardar para ter uma aposentadoria mais tranquila ou economizar para conquistar algo que deseja muito Isso pode ser bem interessante!

    9. Fique longe das dívidas

    Caso você não tenha dívidas, já está indo por um bom caminho em relação ao controle das finanças pessoais. Contudo, caso tenha, esse é o primeiro problema que deve solucionar para se organizar financeiramente.

    Contas em atraso acarretam outros custos, já que taxas e juros são cobrados e tiram a chance de você economizar e se controlar. Nessas situações, todo o dinheiro que entra é gasto com pagamentos das contas, e o objetivo principal passa a ser quitar a dívida.

    Como forma de resolver esse problema, você pode tentar renegociar ou parcelar a dívida, e ficar livre dessa “pedra” no seu projeto de organização financeira.

    10. Separe um valor para as despesas anuais

    Um erro cometido pela maioria das pessoas é focar somente nos gastos mensais e deixar de considerar as despesas anuais, por exemplo, IPVA, IPTU e seguros. Esses gastos acabam se tornando um problema quando não são programados, já que, se você não se planeja para pagá-los, pode passar por aperto quando eles chegarem.

    Por esse motivo, o adequado é reservar uma quantia para essas despesas no decorrer do ano. Uma ideia é você separar um valor específico todo mês para elas.

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