5 pequenos hábitos que podem melhorar a saúde do seu cérebro, segundo neurologistas
Melhorar sua função cerebral e reduzir o risco de Alzheimer ou outras demências no futuro pode parecer uma tarefa complexa e relacionada a grandes mudanças no estilo de vida. Contudo, segundo neurologistas, a adoção de alguns pequenos hábitos – que podem levar menos de 10 minutos – podem ser suficientes para ajudar a proteger a saúde cognitiva.
Em um artigo publicado no The New York Times, oito neurologistas listaram 10 dicas simples para melhorar a saúde do cérebro. De acordo com os pesquisadores, 40% dos casos de demência podem ser prevenidos ou retardados com mudanças nos “fatores de risco modificáveis”.
Para ajudar empreendedores que dependem da praticidade para incorporar novos hábitos no dia a dia, Minda Zetlin, escritora sobre carreira e produtividade e articulista do Inc., indicou as cinco principais dicas propostas pelos especialistas. Confira:
1. Não deixe de usar capacete
Pode parecer óbvio, mas a melhor maneira de preservar seu cérebro é manter seu crânio seguro. "Proteger fisicamente sua cabeça é o passo mais importante que você pode tomar para proteger seu cérebro", concordaram especialistas entrevistados pelo Times. Por isso, se você for andar de bicicleta, patinete, skate, cavalo, moto ou se estiver em qualquer outro lugar em que haja risco de queda ou batida de cabeça, use capacete.
2. Reserve um tempo para fazer um exame de vista
Estudos recentes encontraram uma conexão definitiva entre perda de visão e audição e a demência. De acordo com os especialistas, a perda de um ou dos dois sentidos leva à redução da entrada sensorial, o que dá ao seu cérebro menos material para trabalhar, levando à atrofia. Além disso, outra possível consequência é a sobrecarga do cérebro ao precisar se esforçar para ver e ouvir, o que pode consumir recursos que poderiam ser usados para atividades de raciocínio e memória.
3. Caminhe 10 minutos por dia
Estudos sobre a importância da prática regular de exercícios físicos não são novidade. Mas, de acordo com os neurologistas, pequenos esforços já podem fazer diferença. Os especialistas afirmam que caminhar apenas 800 metros por dia – percurso que leva cerca de 10 minutos – já é suficiente para melhorar a saúde cerebral.
4. Troque sua cadeira de escritório por um banquinho ou por períodos em pé
Apesar do possível desconforto inicial, sentar em uma cadeira sem encosto, em uma cadeira ergonômica de joelho postural ou ficar em pé em uma mesa alta pode ajudar a fortalecer o core (termo que se refere à região central do corpo, que inclui a parte inferior das costas, o abdômen e a pelve) e a proteger a saúde geral. O mesmo pode acontecer a partir do hábito de levantar e se movimentar a cada 20 ou 30 minutos.
Além disso, para amenizar os efeitos de trabalhar sentado, é possível incluir pausas frequentes para se movimentar ou incluir cerca de meia hora de exercícios no dia. Ao chegar em casa, também use algumas dessas estratégias para interromper a permanência prolongada sentado enquanto lê, olha o celular ou assiste à TV.
5. Participe de um grupo de leitura (ou qualquer grupo social)
Diferentes estudos indicam que pessoas com contato social regular se mantêm mais saudáveis e vivem mais do que aquelas isoladas. Esse grupo também tem cérebros mais saudáveis, afirmam neurologistas. Além disso, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores de Yale com 3.635 pessoas, a leitura melhora a cognição e a longevidade, sendo que o hábito de ler livros – que utiliza mais a memória – melhora a longevidade mais do que a leitura de textos mais curtos. Portanto, participar de um grupo de leitura traz um benefício duplo: permite que você saia e socialize (se for um grupo presencial) e permite que você leia mais livros.
Mas se essa ideia não lhe agrada ou você não consegue encontrar um grupo de leitura , é possível obter o mesmo benefício social juntando-se a um tipo diferente de comunidade ou até mesmo organizando encontros regulares com um ou mais amigos. O benefício da leitura ainda pode ser obtido com a procura de livros ou outras publicações que sejam do seu interesse.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
